Vítima desapareceu em Santa Maria do Tocantins no ano de 2022. Homem de 34 anos teria ateado fogo no no corpo do tio e após confessar, indicou o local em que o escondeu os restos mortais. Vítima morava em Santa Maria do Tocantins
Divulgação
Um homem de 34 anos foi preso suspeito de matar o próprio tio, atear fogo, esconder o corpo e ainda falsificar documentos para ficar com parte da fazenda da vítima. O investigado confessou o crime e ainda indicou o local onde ocultou os restos mortais, que vão passar por exames de identificação.
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O tio do investigado era um idoso de 71 anos, que desapareceu da cidade de Santa Maria do Tocantins no início de 2022. Os nomes do sobrinho e do tio não foram divulgados.
Segundo a família informou na época, ele morava sozinho na zona rural da cidade, tinha boa saúde, mas deixou de manter contato com os parentes de repente.
Conforme o delegado delegado-chefe da 52ª DP, José Antônio da Silva Gomes, responsável pelo caso, durante a investigação a polícia descobriu que foi feito um contrato de compra e venda de dois alqueires da propriedade rural do idoso com o sobrinho, em no valor de R$ 33,5 mil.
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A polícia desconfiou de documentos assinados somente pelo investigado e apontando indícios de fraude, já que provavelmente tenham sido feitos depois do assassinato do tio.
Pela suspeita com relação ao sobrinho, o delegado informou que pediu a prisão preventiva, cumprida na quarta-feira (23). Para a polícia, o objetivo do investigado seria falsificar documentos ‘criando um enredo’ para não pagar dívidas que tinha com o tio e ficar com parte da fazenda que, inclusive, foi vendida posteriormente pelo sobrinho.
O homem foi preso em Sítio Novo e levado para a delegacia de Santa Maria. Ao ser questionado, ele falou em depoimento que cometeu o crime e apontou o local onde enterrou os restos mortais do tio, em um ponto da própria fazenda.
A perícia esteve no local e conseguiu identificar e recolher material genético e resíduos de tecido humano, que foram levados para o Núcleo de Antropologia Forense do Núcleo de Medicina Legal de Palmas para identificar se são da vítima.
“Nota-se que as investigações da Polícia Civil revelam que o crime foi cometido com o único intuito de auferir lucro, e que o autor não teve a menor compaixão de seu tio, que era pessoa idosa”, destacou o delegado.
Após prestar depoimento o sobrinho foi levado para a Unidade Penal Regional de Guaraí, onde aguardará manifestação da Justiça. Ele responde por estelionato, ocultação de cadáver e falsidade ideológica, já que inseriu informações falsas no contrato de compra e venda de parte da propriedade do tio.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
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Um homem de 34 anos foi preso suspeito de matar o próprio tio, atear fogo, esconder o corpo e ainda falsificar documentos para ficar com parte da fazenda da vítima. O investigado confessou o crime e ainda indicou o local onde ocultou os restos mortais, que vão passar por exames de identificação.
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Segundo a família informou na época, ele morava sozinho na zona rural da cidade, tinha boa saúde, mas deixou de manter contato com os parentes de repente.
Conforme o delegado delegado-chefe da 52ª DP, José Antônio da Silva Gomes, responsável pelo caso, durante a investigação a polícia descobriu que foi feito um contrato de compra e venda de dois alqueires da propriedade rural do idoso com o sobrinho, em no valor de R$ 33,5 mil.
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A perícia esteve no local e conseguiu identificar e recolher material genético e resíduos de tecido humano, que foram levados para o Núcleo de Antropologia Forense do Núcleo de Medicina Legal de Palmas para identificar se são da vítima.
“Nota-se que as investigações da Polícia Civil revelam que o crime foi cometido com o único intuito de auferir lucro, e que o autor não teve a menor compaixão de seu tio, que era pessoa idosa”, destacou o delegado.
Após prestar depoimento o sobrinho foi levado para a Unidade Penal Regional de Guaraí, onde aguardará manifestação da Justiça. Ele responde por estelionato, ocultação de cadáver e falsidade ideológica, já que inseriu informações falsas no contrato de compra e venda de parte da propriedade do tio.
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