Operação que desarticulou a fábrica clandestina de cigarros em Dianópolis foi realizada pela Polícia Militar no último final de semana. Apreensões de produtos sem autorização foram feitas pela Polícia Rodoviária Federal. Cigarro ilegal na rota do TO: mais de 400 mil maços foram apreendidos em 2024
Um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal apontou que mais de 425 mil maços de cigarros foram apreendidos nas rodovias federais no Tocantins este ano. O número é muito maior se comparado ao ano passado, em que foram encontrados 9.302 maços.
O transporte e fabricação de cigarros falsificados no estado chamou atenção no último final de semana, depois que a Polícia Militar desarticulou uma fábrica clandestina paraguaia, em Dianópolis.
“É muito comum essas mercadorias virem do Sudeste e do Sul e ter como rota o Tocantins, para ter como destino final outros estado da região norte. No caso do contrabando, envolvendo produtos que não são autorizados legalmente aqui no Tocantins, isso traz um risco para saúde da população. Então envolve a questão da segurança pública e da saúde”, afirmou o agente da PRF, João Paulo Tavares.
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Durante a operação feita no domingo (27), dois seguranças da fábrica clandestina em Dianópolis morreram em confronto com a PM e um homem, que seria o gerente da indústria, foi preso em flagrante.
Em depoimento, ele confessou que trazia pessoas do Paraguai para trabalhar no Tocantins. O galpão escondido em uma fazenda tinha maquinários e insumos suficientes para produzir até 1 milhão de cigarros por dia.
Caixas de cigarro encontradas em estrutura de galpão
Divulgação
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Um levanto feito pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria mostra que nos últimos cinco anos foram encontradas 29 fábricas clandestinas em 11 estados. Esses espaços tinham capacidade para produzir até R$ 3,6 bilhões em produtos, sem o pagamento de impostos.
No Tocantins, somente no ano passado, foram consumidos 52 milhões de cigarros contrabandeados, que corresponde há uma perda de R$ 4 milhões de reais sobre Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O Presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria, Edson Vismona, explica que as medidas de combate estão relacionadas à oferta e demanda.
“Primeiro nós precisamos combater oferta e demanda. Oferta é com ações, como essa realizada no Tocantins, pelas polícias, receita federal. Nós defendemos sempre a integração, cooperação entre as forças com apoio de informações da iniciativa privada possa apresentar por conhecer bem o mercado. Pelo lado da demanda é a reforma tributária. Se houver um aumento da carga tributária hoje existente, que é elevada, nós vamos entregar de vez esse mercado. Porque aí a atração será irresistível para o crime organizado”, contou.
Cigarros apreendidos pela PRF nas rodovias no Tocantins
Reprodução/TV Anhanguera
Por causa dos produtos falsificados desse setor, o prejuízo anual devido à falta de recolhimento de impostos chega a mais de R$ 9 bilhões no país, segundo o Fórum.
“As organizações criminosas e milícias vem ocupando o mercado ilegal de cigarros. É extremamente lucrativo, porque não paga nada de imposto. É uma estrutura que se cria para ganhar um dinheiro fácil. Não paga imposto. Produz aqui, falsifica marca paraguaia, usa mão de obra análoga a escrava. Então é uma operação criminosa organizada e estruturada, que nós temos identificado aqui no Brasil em todos os estados”, explicou Edson Vismona.
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Um levantamento feito pela Polícia Rodoviária Federal apontou que mais de 425 mil maços de cigarros foram apreendidos nas rodovias federais no Tocantins este ano. O número é muito maior se comparado ao ano passado, em que foram encontrados 9.302 maços.
O transporte e fabricação de cigarros falsificados no estado chamou atenção no último final de semana, depois que a Polícia Militar desarticulou uma fábrica clandestina paraguaia, em Dianópolis.
“É muito comum essas mercadorias virem do Sudeste e do Sul e ter como rota o Tocantins, para ter como destino final outros estado da região norte. No caso do contrabando, envolvendo produtos que não são autorizados legalmente aqui no Tocantins, isso traz um risco para saúde da população. Então envolve a questão da segurança pública e da saúde”, afirmou o agente da PRF, João Paulo Tavares.
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Durante a operação feita no domingo (27), dois seguranças da fábrica clandestina em Dianópolis morreram em confronto com a PM e um homem, que seria o gerente da indústria, foi preso em flagrante.
Em depoimento, ele confessou que trazia pessoas do Paraguai para trabalhar no Tocantins. O galpão escondido em uma fazenda tinha maquinários e insumos suficientes para produzir até 1 milhão de cigarros por dia.
Caixas de cigarro encontradas em estrutura de galpão
Divulgação
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No Tocantins, somente no ano passado, foram consumidos 52 milhões de cigarros contrabandeados, que corresponde há uma perda de R$ 4 milhões de reais sobre Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O Presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria, Edson Vismona, explica que as medidas de combate estão relacionadas à oferta e demanda.
“Primeiro nós precisamos combater oferta e demanda. Oferta é com ações, como essa realizada no Tocantins, pelas polícias, receita federal. Nós defendemos sempre a integração, cooperação entre as forças com apoio de informações da iniciativa privada possa apresentar por conhecer bem o mercado. Pelo lado da demanda é a reforma tributária. Se houver um aumento da carga tributária hoje existente, que é elevada, nós vamos entregar de vez esse mercado. Porque aí a atração será irresistível para o crime organizado”, contou.
Cigarros apreendidos pela PRF nas rodovias no Tocantins
Reprodução/TV Anhanguera
Por causa dos produtos falsificados desse setor, o prejuízo anual devido à falta de recolhimento de impostos chega a mais de R$ 9 bilhões no país, segundo o Fórum.
“As organizações criminosas e milícias vem ocupando o mercado ilegal de cigarros. É extremamente lucrativo, porque não paga nada de imposto. É uma estrutura que se cria para ganhar um dinheiro fácil. Não paga imposto. Produz aqui, falsifica marca paraguaia, usa mão de obra análoga a escrava. Então é uma operação criminosa organizada e estruturada, que nós temos identificado aqui no Brasil em todos os estados”, explicou Edson Vismona.
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