Luciano Coelho morreu em Palmas, aos 53 anos. Ele descobriu o tumor após assistir documentário sobre o cantor Bob Marley e passar por acidente semelhante ao artista. Professor Luciano Coelho morre após quase seis anos de tratamento contra o câncer
Arquivo Pessoal
O corpo do professor Luciano Coelho, de 53 anos, está sendo velado na Câmara de Vereadores de Palmas. Ele morreu na madrugada desta sexta-feira (25), após quase seis anos de tratamento contra um melanoma lentiginoso acral – câncer de pele raro.
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Luciano era formado em pedagogia, habilitado em orientação educacional, e trabalhava desde 2004 nas escolas públicas municipais chegando a atuar como diretor. Após a descoberta, o professor chegou a lançar uma campanha nas redes sociais para conseguir recursos e viajar para os Estados Unidos, onde realizou parte do tratamento.
Em nota de pesar, a Secretaria Municipal da Educação (Semed) ressaltou que “sua trajetória profissional é marcada por seu compromisso com a educação e pela incansável busca por um ensino de qualidade”.
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) lamentou a morte e disse ter recebido a notícia com muita tristeza.
“Em sua jornada, Luciano dedicou-se à educação e com brilhantismo atuou nas escolas da nossa Capital, deixando um legado de dedicação e amor pelo ensino. Na luta contra o câncer, o professor Luciano mais uma vez deu exemplo e, como um bom atleta que sempre foi, se superou a cada dia. Nesse momento de tristeza e pesar, expresso meus sentimentos à família e amigos”, comentou em nota.
O professor deixa esposa, dois filhos e um exemplo de resiliência. “O segredo é aceitar tudo o que o universo nos colocar, seja adverso ou não. Quando você aceita, as portas vão se abrindo, para que você consiga encontrar soluções”, afirmou em entrevista ao g1.
Luciano será sepultado às 16h30, no Cemitério Jardim da Paz.
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Em entrevista ao g1, o professor contou que descobriu o câncer em 2018, depois de se machucar em uma partida de futebol e perder a unha do pé esquerdo, do mesmo modo que aconteceu com o cantor Bob Marley. Luciano revelou que seu acidente durante o jogo aconteceu três dias depois de assistir o documentário sobre o cantor de reggae.
“O Bob Marley descobriu o câncer no dedão do pé direito, após um jogo de futebol. Eu também descobri a doença jogando bola e o tumor surgiu no dedão do pé esquerdo. Ele não quis amputar o dedo e morreu cinco anos depois. Eu amputei o meu dedo e estou há cinco anos lutando contra a doença”, explicou.
Bob Marley e professor Luciano Coelho descobriram câncer de uma forma muito semelhante
Arte/g1
A primeira cirurgia para realizar a amputação do dedão do pé foi feita em 2018, em um hospital de Palmas. Após o procedimento, exames apontaram que Luciano estava livre da doença.
“Fiz alguns exames para ver se não tinha possibilidade de dar metástase e deu negativo. Mas, em 2020, apareceu uma mancha no pulmão e constatamos que a doença havia migrado pela corrente sanguínea e provocado uma metástase. Mas eu sou um paciente diferente, porque geralmente, a metástase se espalha por várias partes do corpo. No meu caso, ela se instalou no pulmão e não saiu”.
O professor seguiu fazendo inúmeros tratamentos, inclusive sessões de radioterapia para diminuir o tumor nos brônquios, mas o quadro dele se agravou.
Veja mais notícias da região no g1 Tocantins.
Arquivo Pessoal
O corpo do professor Luciano Coelho, de 53 anos, está sendo velado na Câmara de Vereadores de Palmas. Ele morreu na madrugada desta sexta-feira (25), após quase seis anos de tratamento contra um melanoma lentiginoso acral – câncer de pele raro.
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Luciano era formado em pedagogia, habilitado em orientação educacional, e trabalhava desde 2004 nas escolas públicas municipais chegando a atuar como diretor. Após a descoberta, o professor chegou a lançar uma campanha nas redes sociais para conseguir recursos e viajar para os Estados Unidos, onde realizou parte do tratamento.
Em nota de pesar, a Secretaria Municipal da Educação (Semed) ressaltou que “sua trajetória profissional é marcada por seu compromisso com a educação e pela incansável busca por um ensino de qualidade”.
O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) lamentou a morte e disse ter recebido a notícia com muita tristeza.
“Em sua jornada, Luciano dedicou-se à educação e com brilhantismo atuou nas escolas da nossa Capital, deixando um legado de dedicação e amor pelo ensino. Na luta contra o câncer, o professor Luciano mais uma vez deu exemplo e, como um bom atleta que sempre foi, se superou a cada dia. Nesse momento de tristeza e pesar, expresso meus sentimentos à família e amigos”, comentou em nota.
O professor deixa esposa, dois filhos e um exemplo de resiliência. “O segredo é aceitar tudo o que o universo nos colocar, seja adverso ou não. Quando você aceita, as portas vão se abrindo, para que você consiga encontrar soluções”, afirmou em entrevista ao g1.
Luciano será sepultado às 16h30, no Cemitério Jardim da Paz.
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“O Bob Marley descobriu o câncer no dedão do pé direito, após um jogo de futebol. Eu também descobri a doença jogando bola e o tumor surgiu no dedão do pé esquerdo. Ele não quis amputar o dedo e morreu cinco anos depois. Eu amputei o meu dedo e estou há cinco anos lutando contra a doença”, explicou.
Bob Marley e professor Luciano Coelho descobriram câncer de uma forma muito semelhante
Arte/g1
A primeira cirurgia para realizar a amputação do dedão do pé foi feita em 2018, em um hospital de Palmas. Após o procedimento, exames apontaram que Luciano estava livre da doença.
“Fiz alguns exames para ver se não tinha possibilidade de dar metástase e deu negativo. Mas, em 2020, apareceu uma mancha no pulmão e constatamos que a doença havia migrado pela corrente sanguínea e provocado uma metástase. Mas eu sou um paciente diferente, porque geralmente, a metástase se espalha por várias partes do corpo. No meu caso, ela se instalou no pulmão e não saiu”.
O professor seguiu fazendo inúmeros tratamentos, inclusive sessões de radioterapia para diminuir o tumor nos brônquios, mas o quadro dele se agravou.
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